terça-feira, 2 de setembro de 2008


Qual é a nossa natureza? Somos naturalmente agentes ou reagentes? Já pensaram como somos todos nós em essência? Como saber? Observando o que faz e o que deixa de fazer ? Não perceba como participa da sua realidade. Você atua por si mesmo ou com base no que te fazem os outros?

Eu não sei dizer com certeza porque me observar faz com que as coisas que faço tornem-se muito conscientes e é díficil fazer isso! Bom vou dar-lhes um exemplo:

Eu estou calmamente andando pela rua e derepente eu piso em uma poça de água que por estar provavelmente distraído não vi. O que eu faço ou melhor o que vocês fariam? Xingariam este buraco no chão ou pensariam quem foi idiota que deu origem ao mesmo, praguejando e desejando que o mesmo sofra as consequências do que te fez? Ou simplesmente tentaria limpar sua roupa do que o quase tombo te fez? Analisando as duas atitudes podemos perceber como somos. Se somos reagentes ou agentes das situações que acontecem em nossa vida. O primeiro caso que xinga e deseja que o responsável para pelo que aconteceu a ele é o reagente, pois simplesmente reage ao que os outros fazem a ele sem pensar o que ele mesmo fez para que acontecesse o que aconteceu. Ele responsabiliza o feitor do buraco ou mesmo os feitores do buraco e não sua falta de atenção ou insconsciencia sobre o que acontece ao seu redor. O outro, entrentanto, age e não reage, pois sabe que o aconteceu com ele não é responsabilidade do outro o dos outros que deram origem ao buraco, mas sim a si mesmo que não foi suficientemente capaz de o perceber. Qual será o mais comum em nosso cotidiano? Os reagentes ou os agentes? E em qual das duas categorias nos encaixamos? Talvez um pouco nas duas, mas devemos procurar nos fixar e estabilizar na classe dos agentes para que assim assumamos de forma constante o que chega até nós e o que emitimos. O mundo e cheio de destes e nossa vida na verdade e apenas uma tentativa que nos mesmos nos damos para entender a necessidade de nos assumirmos por completo para que assim possamos ser mais felizes e produtivos para tudo o que existe. Somos uma partícula infíma do universo, contudo exponecialmente e indubtavelmente importantes para que o mesmo seja como é . Valorize-se e aceite-se amando-te sempre.

2 comentários:

Rodrigo Andrade disse...

Belo de fato e prefundo... mas quero falar do ódio... em um episódio distorcido!

Memórias de um Sonho Assassinado


Sonhei com aquele acorde noturno, nosso acorde perfeito. Tentei despertar, não consegui, a melodia que ecoava era o requiem final. Era essa a serenata da viagem da morte.
Novamente eu te olhei, estava vegetativa como sempre, mas desta vez seus olhos cegos me encontraram! Como é possível!? Quanta ironia! Como conseguiria se fixar em minha imagem assim, com tanta precisão!? Jamais pestanejou. Olhar penetrante, olhar assassino, olhar avermelhado e vazio...
Senti um brilho estranho, desta vez sangue jorrou de suas pupilas, lençóis vermelhos, noite amarga! Era verdade! Suas lagrimas não haviam secado por completo, a chama iria se apagar em um pressagio final, na atordoante melancolia de um quarto de hospital.
Nunca me esquecerei de seus olhos.... olhos que nunca se fecharam no interior de minha mente. Olhos azuis como o céu, olhar sombrio reluzente, era a imagem mais luminosa e enigmática! Era como um espelho que refletia todos os meus medos através de um sonho nefasto.
Nem eu sei ao certo em qual momento sua vida se extinguiu, só sei que aquele momento silencioso gerou um grito de pavor que ecoou em minha mente, vindo logo após o frio com a ventania da madrugada que varreu minhas promessas e minha alegria de viver, sabes que eu morreria por você quantas vezes fosse precioso, eu daria tudo para padecer em teu lugar.
Um longo pano cobriu seu corpo, pude ver apenas suas longas unhas negras, cobertas pelo veneno de uma tristeza interminável. Em seu ultimo leito me paralisei, enquanto aquele frágil corpo me abandonava em rumo aos verdes campos. Minhas Vísceras sucumbiram na imagem de um Holocausto, no necrotério de minha alma.

Rodrigo Andrade disse...

quero falar do profundo! droga...